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|  | [[Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU)]] |  | [[Seminários | SEMINÁRIOS]] | 
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|  | [[Teoria Ator-Rede (ANT)]]
 |  | == Lista de artigos resumidos == | 
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|  | =Seminários= 
 |  | Esta página reúne automaticamente todos os artigos que utilizam o modelo semântico de resumo com propriedades estruturadas.   | 
|  | ==[[Estudo Nacional de Mobilidade Urbana (ENMU)]]==
 |  | Os dados são atualizados dinamicamente conforme novos artigos são adicionados. | 
|  | ==[[Transições da Mobilidade:Tecnodiversidade]]==
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|  | O título '''“Transições da Mobilidade: Tecnodiversidade”''' remete à compreensão de que ossistemas de transporte não evoluem de maneira linear nem convergem para um padrão universal, mas se constituem como múltiplas trajetórias historicamente situadas. Mais do que a simples substituição do automóvel por modais sustentáveis, essas transições incorporam novas tecnologias digitais, formas alternativas de gestão e arranjos institucionais queemergem em resposta a demandas sociais, econômicas e ambientais diversas. Para '''Yuk Hui (2020)''', oconceito de''tecnodiversidade'' rompe coma ideia de uma tecnologia homogênea e globalizada, enfatizando que cada sociedade constrói suas soluções técnicas a partir de cosmologias e tradições próprias<ref>HUI, Yuk.''Art and Cosmotechnics''. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2020.</ref>.De modo complementar, '''Milton Santos (2008)''' destaca que a técnica, enquanto forma de mediação entre globalização e lugar, nunca é neutra: sua apropriação revela tanto os condicionantes externos quanto as particularidades do território em que se materializa<ref>SANTOS, Milton. ''A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção''. 4. ed. São Paulo: Editora da USP, 2008.</ref>.  
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|  | Casos concretos ajudam a demonstrar essas transições plurais. Em '''Curitiba''', o sistema de'''BRT (Bus Rapid Transit)''', implantado nos anos 1970, constituiu uma inovação adaptada à realidade brasileira, articulando baixo custo e planejamento urbano integrado. Em '''Shenzhen, na China''', a eletrificação completa da frota de ônibus urbanos refletiu a capacidade produtiva local e políticas industriais centralizadas, configurando um caminho distinto de inovação.Em '''Zurique''', o sistema '''S-Bahn''' consolidou um modelo europeu centrado na confiabilidade, integração regional e sustentabilidade energética.Já em '''La Paz''', o sistema '''Mi Teleférico''' transformou o transporte por cabos em uma rede massiva, respondendo a desafios topográficos e a demandas de inclusão social, ao mesmo tempo em que redefiniu a relação entre mobilidade, paisagem e identidade urbana.
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|  |  |  [[Categoria:Artigos de notícias]] | 
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|  | Esses exemplos evidenciam que pensar as transições da mobilidade implica reconhecer a tecnodiversidade como chave analítica para compreender as múltiplas formas de articular técnica, território e sociedade. No contexto do '''Sul Global''', essa perspectiva se mostra particularmente relevante para problematizar modelos importados e revelar as possibilidades de inovação local, questionando a hegemonia de soluções universais e afirmando a legitimidade de trajetórias plurais de mobilidade.  
 |  | '''Legenda das colunas:''' | 
|  |   |  | * '''Título do artigo:''' Nome da página do resumo. | 
|  |   |  | * '''Autor:''' Autor identificado na entrevista ou texto. | 
|  |   |  | * '''Fonte:''' Publicação original (ex: IHU, Folha, BBC). | 
|  | ==[[Sistemas de Planejamento, Implementação, Regulação e Gestão da Infraestrutura de Transportes no Brasil]]==
 |  | * '''Data:''' Data de publicação do artigo. | 
|  | A infraestrutura de transportes no Brasil constitui um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento territorial e econômico do país, articulando dimensões que vão desde a formulação de políticas públicas até a operação cotidiana dos sistemas de mobilidade. Trata-se de um campo complexo, no qual se entrelaçam interesses estatais, privados e sociais, e que pode ser analisado a partir de quatro áreas principais: '''planejamento, implementação, regulação e gestão'''. Cada uma dessas dimensões não atua de forma isolada, mas integra um ciclo contínuo de políticas e práticas que moldam a logística nacional, a mobilidade urbana e a integração regional.  
 |  | * '''Tema / Palavra-chave:''' Termos principais extraídos automaticamente para classificação temática. | 
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|  | O '''planejamento''' compreende a formulação de estratégias de médio e longo prazo voltadas à integração dos modais e à orientação de investimentos. Documentos como o ''Plano Nacional de Logística (PNL)'', atualmente em desenvolvimento pela Infra S.A. (antiga EPL), utilizam modelagem de cenários para projetar demandas até 2035, enquanto o ''Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT)'', elaborado em 2007, foi um marco na tentativa de coordenar políticas para rodovias, ferrovias, hidrovias e portos. Em escala urbana, a ''Lei da Mobilidade (Lei nº 12.587/2012)'' instituiu a obrigatoriedade dos ''Planos de Mobilidade Urbana (PlanMob)'' para municípios, consolidando a integração de metrôs, BRTs, VLTs e modos ativos. Programas como o ''PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)'', lançado em 2007 e retomado em 2023, exemplificam o esforço do governo federal em priorizar investimentos estratégicos no setor<ref>BRASIL. Programa de Aceleração doCrescimento (PAC). Brasília: Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos, 2007.</ref><ref>BRASIL. Lei nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012. Institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Diário Oficial da União, Brasília, 2012.</ref><ref>EMPRESA DE PLANEJAMENTO E LOGÍSTICA (EPL). Plano Nacional de Logística – PNL 2035. Brasília:EPL, 2021.</ref>.  
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|  | A '''implementação''' refere-se à materialização do planejamento em obras e projetos. No setor ferroviário, destacam-se empreendimentos como a ''Ferrovia Norte-Sul'', a ''Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL)'' e a ''Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (FICO)'', concebidas para ampliar a competitividade logística nacional. No transporte urbano, exemplos emblemáticos incluem a expansão da''Linha 4-Amarela do Metrô de São Paulo'', o primeiro projeto brasileiro de PPP metroferroviária, e a construção da ''Linha 6-Laranja'', retomada após parcerias entre Estado e iniciativa privada. No modal aéreo, a implementação de concessões resultou na modernização de terminais como ''Guarulhos (GRU Airport)'' e ''Confins (BH Airport)'', ampliando a capacidade e a qualidade doserviço. 
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|  | A '''regulação'''envolve o conjunto de normas, contratos e mecanismos de fiscalização que asseguram a qualidade, a eficiência e a segurança da infraestrutura e dos serviços de transporte. A atuação das agências reguladoras é central nesse processo:a ''ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres)'' supervisiona concessões rodoviárias e ferroviárias, a ''ANTAQ'' regula portos e navegação, enquanto a ''ANAC''é responsável pelo setor aéreo. Um exemplo paradigmático é a concessão da ''Via Dutra (BR-116/SP-RJ)'', naqual a ANTT estabelece tarifas de pedágio, fiscaliza padrões de manutenção e exige investimentos de ampliação como contrapartida das concessionárias<ref>AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES (ANTT). Relatório Anual 2021/2022. Brasília: ANTT, 2022. Disponível em: <https://www.antt.gov.br>.</ref>. 
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|  | Por fim, a '''gestão''' abrange a operação e manutenção dos sistemas de transporte, seja por concessionárias privadas, empresas públicas ou modelos híbridos. No setor rodoviário, grupos como ''CCR'' e ''EcoRodovias'' administram trechos concessionados, garantindo serviços de atendimento ao usuário e conservação da via. No transporte ferroviário, após a desestatização da RFFSA, empresas como a ''Rumo Logística'' e a ''MRS'' assumiram a operação da malha, estruturando fluxos de carga e investimentos em modernização. Em âmbito urbano, além das concessionárias de metrô e ônibus, iniciativas digitais como o ''SIMOB (Sistema de Monitoramento da Mobilidade Urbana)'',em Belo Horizonte,demonstram a incorporação de tecnologias de IoT e sistemas inteligentes para otimizar a gestão do transporte coletivo.
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|  | ! Área
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|  | ! Instituições responsáveis
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|  | ! Exemplos concretos
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|  | ! Referências
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|  | | '''Planejamento'''
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|  | | Ministério dos Transportes; Infra S.A. (antiga EPL); Ministérios e Prefeituras municipais
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|  | | Plano Nacional de Logística (PNL 2035); Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT 2007); PlanMob (Lei nº 12.587/2012); Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)
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|  | | BRASIL (2007); BRASIL (2012); EPL (2021)
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|  | | '''Implementação'''
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|  | | DNIT; Estados e Municípios; Concessionárias privadas (PPP/Concessões); Empresas de engenharia e infraestrutura
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|  | | Ferrovia Norte-Sul; FIOL (Ferrovia de Integração Oeste-Leste); FICO (Ferrovia deIntegração doCentro-Oeste); Linha 4-Amarela e Linha 6-Laranja (Metrô de SP); Concessões de aeroportos (GRU, Confins)
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|  | | CRUZ (2019); SALGADO; RIBEIRO (2020)
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|  | | '''Regulação'''
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|  | | ANTT (rodovias e ferrovias); ANTAQ (portos e hidrovias); ANAC (aeroportos e aviação civil)
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|  | | Concessão da Via Dutra (BR-116/SP-RJ); Definição de tarifas de pedágio; Fiscalização de contratos de concessão
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|  | | ANTT (2022)
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|  | | '''Gestão'''
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|  | | Concessionárias privadas (CCR, EcoRodovias, Rumo, MRS); Empresas públicas (CBTU, Metrô SP, BHTrans)
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|  | | Operação da malha ferroviária pela Rumo e MRS; Gestão de rodovias pela CCR; Sistema SIMOB (Belo Horizonte)
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|  | | MAIA; MARAJÓ; MURATA (2023)
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|  | |}
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|  | =DesLocalizações=
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|  | Localizações temporárias/instantâneas.
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|  | ==frequência/intensidade==
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|  | ==velocidade==
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|  | ==aceleração==
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|  | ==capacidade/volume==
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|  | == Referências ==
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|  | <references/>
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